A realidade anterior à fundação da então Vila de Faro do Alentejo é desconhecida. Não será, contudo, despropositado pensar que muitos dos trabalhadores rurais já habitavam na Herdade. O senhor do Lugar, D. Estêvão de Faro, providenciou o chão para que se construísse o Rossio e o Logradouro. A doação dos terrenos à Câmara e ao Povo foi formal e do ato foi lavrado um documento datado de 1626. Assim, no topo da suave inclinação onde se estendem os arruamentos, abre-se o Rossio, depois designado pelo redundante nome de Largo da Praça.
Nele se concentraram os poderes civis, a Casa da Câmara, onde se situava a prisão e logo junto da casa do carcereiro, no meio da praça, o pelourinho. Todas estas estruturas foram desaparecendo irremediavelmente, após Faro do Alentejo ter perdido o seu estatuto concelhio, ficando incorporado no Município de Cuba, a partir de 1872. A proposta atual Junta de Freguesia e um Centro de Dia sobrepõem-se, agora, aos antigos Paços do Concelho.